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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Saiba Como Negociar Ouro

Como negociar Ouro




O ouro, que passou para o imaginário popular como o símbolo de riqueza e ostentação dos reis, é mais acessível ao investidor do que se pode supor. Há aplicações em ouro para todos os gostos e exposição aos riscos. Os investidores podem comprar ouro físico no mercado de balcão, ou buscar operações mais sofisticadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), onde são negociados contratos futuros, e opções (de compra ou venda) de ouro.


A formação do preço do metal no Brasil é baseada no preço praticado na Commodities Exchange (Comex), a bolsa de mercadorias de Nova Iorque, que é a maior bolsa de ouro do mundo e negocia o maior volume desse metal no mercado futuro. O motivo do mercado brasileiro se basear na Comex deve-se à coincidência de horários. O preço praticado internamente é o mesmo do pregão dessa bolsa no exato momento em que as quantidades estão sendo compradas ou vendidas, transformado para real pelo câmbio do dólar no mercado paralelo.


Existem também outros fatores que podem influir na determinação do preço do ouro no mercado brasileiro. Um exemplo: um fato qualquer que gere instabilidade política pode ser suficiente para aumentar o preço do ouro, assim como a normalidade política contribui para a estabilidade dos preços. Da mesma forma podem mexer com o preço do ouro alguns episódios nas áreas econômica ou social.

É desnecessário dizer que quando isso ocorre, o preço de outras mercadorias e das moedas estrangeiras, inclusive o dólar, igualmente recebem o impacto dessas mesmas variáveis.


Passo-a-passo

Há duas formas de comprar ouro: no mercado de balcão ou na BM&F. Para investir em ouro na bolsa, a primeira medida é abrir uma conta em uma corretora de valores. Uma vez cadastrado, o investidor requisita a compra do metal por meio da corretora. Na BM&F, os contratos são negociados em lotes-padrão de 250 gramas de ouro. Não é possível comprar, por exemplo, 100 gramas de ouro. O aplicador só pode adquirir lotes inteiros – um lote (250 gramas), dois lotes (500 gramas), três (750 gramas) e assim por diante.

Por isso, quem optar por operar na BM&F deve estar preparado para desembolsos elevados.

A partir da compra, o investidor tem duas opções. A primeira é deixar seu ouro guardado na BM&F ou em algum banco cadastrado pela bolsa para tanto. Quem guarda o ouro é chamado de custodiante, e cobra uma taxa por isso – a taxa de custódia, que é bastante familiar para quem já investe em ações. Além disso, ao adquirir o metal, o investidor também contrata um seguro – afinal de contas, em um caso extremo, alguém pode roubar o banco e, por tabela, o ouro ali depositado.

A outra opção é receber fisicamente o ouro - isto é, literalmente pegar as barras. Nesse caso, o principal inconveniente é a segurança. Alguém saindo de um banco com duas ou três barras de ouro está tão ou mais sujeito a ser assaltado do que uma pessoa que sacou algumas notas de real no caixa automático. Deixar o ouro no cofre de casa também expõe o investidor ao mesmo risco de ser assaltado e ver suas jóias e outros bens levados.

O outro custo envolvido na compra de ouro é o pagamento pelos serviços da corretora. Ao dar a ordem de compra, o investidor deve desembolsar um percentual do valor total envolvido na transação, de acordo com a corretora. Essa porcentagem envolve a taxa de corretagem, emolumentos e outros custos da instituição.

Venda e impostos

Para vender o metal, o investidor passará por uma de duas situações. A mais complicada é ele ter recebido fisicamente as barras. Neste caso, para voltar a vender o metal na BM&F, precisará primeiro contratar uma empresa especializada em certificar a qualidade e a autenticidade do metal, a fim de evitar fraudes. O preço não é baixo. Na média, esses especialistas cobram 2% do valor envolvido. Com o certificado de autenticidade, procura sua corretora, dá a ordem de venda e, uma vez fechado o negócio, entrega o metal em algum banco combinado.

Se o ouro ficou todo o tempo sob custódia da BM&F ou de alguma instituição, o caminho é mais simples. Basta ligar para a corretora e mandar vendê-lo. Em qualquer situação, haverá o custo da corretora. O investidor recebe pela venda no dia seguinte ao fechamento da operação (em D+1).

O único imposto pago por quem investir em ouro é o Imposto de Renda. A alíquota é sobre o lucro da operação. Ao contrário de algumas aplicações, em que a própria corretora já deposita o dinheiro na conta do investidor (líquido de impostos), no caso do ouro cabe à pessoa a tarefa de declará-lo.

Pequenos investidores


Mas não é necessário ter milhares de reais para incorporar o ouro ao seu repertório de investimentos. Também é possível aplicar no metal através do chamado mercado de balcão. Nesse mercado, é permitido investir em qualquer quantidade de ouro – até mesmo em um grama. Esse mercado é formado por corretoras especializadas em negociar o metal. A vantagem é justamente a flexibilidade de adequar o investimento ao tamanho do bolso do aplicador. Isso significa que, com pouco dinheiro (o custo de um grama), já é possível entrar no jogo.

Comprar ouro no balcão é como comprar dólar na casa de câmbio: não há uma taxa de corretagem. O lucro da corretora vem do spread entre o preço que ela paga pelo metal e aquele pelo qual o revende ao investidor. A desvantagem é que, geralmente, o ouro comprado no balcão tem entrega física – ou seja, a pessoa sai da instituição com alguns gramas de ouro na pasta. Para compensar o risco de ser assaltado e perder o investimento, o aplicador precisa se preocupar com a contratação de seguro e aluguel de um cofre em algum banco, por exemplo, para guardar seu patrimônio.

Se quiser vender o metal, terá de transportá-lo novamente até a corretora especializada. A vantagem é que o pagamento é feito à vista, no mesmo dia, em vez de no dia seguinte. O Imposto de Renda segue as mesmas regras do ouro negociado na BM&F.

Além disso, como todo investimento, é preciso conhecer o mercado. Muitos consultores financeiros afirmam que o ouro é um tipo de aplicação recomendado para investidores experientes, por causa da variação diária da cotação. Como o ouro é negociado mundialmente, a formação de seu preço segue os mesmos princípios do de qualquer commodity.

Mas, em momentos de crise, os números deixam claro que o metal é uma das opções para se proteger. Para quem está cansado da montanha-russa em que se transformou o mercado financeiro, esta pode ser uma opção relativamente segura.

 Fonte de matéria: http://www.monitorinvestimentos.com.br

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